domingo, 16 de agosto de 2009

Run

Em tempos de guerra, quando não se pode confiar em ninguém e nada está no seu devido lugar, a solução parece ser inexistente e a tempestade teima a passar.

Quanto mais grave a situação fica, mais extremos passam a ser os sentimentos de quem a sente e tudo só piora. Isso gera medo, raiva, irritação e, principalmente, muito desgaste.

É nessas horas, quando o caos reina na terra, através de ex-amigos, que se deve respirar. Respirar direito, respirar de verdade. Liberar o ruim, o triste, a exaustão. Encher seu corpo de uma energia positiva, encher-se de esperança. Respirar.

E então, caso não de certo, corra. Corra para o mais longe possível, corra até não conseguir mais. Mas não fuja. Corra. Corra até sua família, até seus amigos. Corra até aonde não existe guerra, corra até os felizes alienados. Abrigue-se em seu porto seguro, sorria. Descanse. Respire.

Depois de tudo isso, volte a correr. De volta para a guerra.

Será este o momento de perceber que a guerra, não é tão feia assim. Que as coisas ainda têm cor, que ainda existe uma possível chance de vitória e que nem tudo está perdido. Corra e vença.

Por fim, respire.

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