domingo, 15 de novembro de 2009

E só continuo, continuo só.

Em um segundo, estava do meu lado, olhando-me, sorrindo.

Logo depois, seu olhar perdeu o brilho e seu sorriso congelou. E então, vi-te cair, uma ultima vez. Deitou-se pela ultima vez. Nunca mais deitaria, nunca mais levantaria. Nunca mais, nunca mais.

É, engraçado como a vida pode ser. O jeito que ela lida com as pessoas, a noção que nos dá de começo, meio e fim.

Aprendemos que somos imortais, para então ver quem amamos morrer. Aprendemos que temos tempo, que não precisamos nos preocupar com o fim, para então, perder quem amamos.

Aprendemos que o fim, na realidade, é um novo começo. E então perdemos o contato com aqueles que já foram.

Aprendemos que fantasmas não existem, para então nos apegar em lembranças.

Aprendemos que saudade é uma coisa boa, um sentimento feliz, e então o vemos quem amamos padecer, diante de nossos olhos.

Aprendemos que a vida é bela.

E então te vejo falecer.

Aprendo, sozinha, que todos vão embora.

Que nem sempre o que nos ensinam é verdade. E que não importa quantas pessoas estejam do meu lado, continuo sozinha. Aprendo que minha única amiga de verdade é a solidão. E que nem sempre estou feliz, nem sempre estou triste, nem sempre estou saudável, nem sempre estou brava. Mas sempre, sempre, sempre, estou só.

E só continuo. Continuo só.

Em um segundo, estava do meu lado, olhando-me, sorrindo.

Logo depois, seu olhar perdeu o brilho e seu sorriso congelou. E então, vi-te cair, uma ultima vez. Deitou-se pela ultima vez. Nunca mais deitaria, nunca mais levantaria. Nunca mais, nunca mais.

É, engraçado como a vida pode ser. O jeito que ela lida com as pessoas, a noção que nos dá de começo, meio e fim.

Aprendemos que somos imortais, para então ver quem amamos morrer. Aprendemos que temos tempo, que não precisamos nos preocupar com o fim, para então, perder quem amamos.

Aprendemos que o fim, na realidade, é um novo começo. E então perdemos o contato com aqueles que já foram.

Aprendemos que fantasmas não existem, para então nos apegar em lembranças.

Aprendemos que saudade é uma coisa boa, um sentimento feliz, e então o vemos quem amamos padecer, diante de nossos olhos.

Aprendemos que a vida é bela.

E então te vejo falecer.

Aprendo, sozinha, que todos vão embora.

Que nem sempre o que nos ensinam é verdade. E que não importa quantas pessoas estejam do meu lado, continuo sozinha. Aprendo que minha única amiga de verdade é a solidão. E que nem sempre estou feliz, nem sempre estou triste, nem sempre estou saudável, nem sempre estou brava. Mas sempre, sempre, sempre, estou só.

E só continuo. Continuo só.

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